A HISTÓRIA DA BORRACHA
A borracha natural é hoje uma importante matéria-prima, essencial para a manufatura de mais de 40.000 produtos para as mais diversas aplicações.
A árvore da borracha
Obtida através da seringueira (Hevea brasiliensis), cujo cultivo é tido como a atividade agrícola sócio-econômica mais importante em muitos países em desenvolvimento, principalmente do Sudeste Asiático, a borracha natural também é considerada, ao lado do aço e do petróleo, um dos alicerces que sustentam o progresso da humanidade, sendo por exemplo um dos principais produtos utilizados na indústria do transporte, de produtos hospitalares e bélicos.
Os índios latino-americanos e o uso da borracha
Antes de 1500 a borracha já era utilizada por índios Latino-Americanos. Colombo foi o primeiro europeu a descobrir a borracha, quando encontrou nativos do Haiti brincando com bolas deste estranho material, que os índios chamavam de “caucho”. Na Amazônia, o uso da borracha foi mencionado pelo Jesuíta Samuel Fritz e pelo Frei Carmelita Manoel de Esperança, entre os índios Cambebas ou Omaguas.
Os europeus a usaram para apagar
Somente mais de 2 séculos depois o mundo iria despertar para a utilidade deste material, e em 1770 o inglês Joseph Priestley produziu a primeira borracha, que utilizamos até hoje, para apagar traços de lápis esfregando-a sobre o papel. Cubos desta borracha começaram a ser vendidos em Londres em 1772 e foram chamados de “rubber” que vem do inglês “rub” que significa esfregar.
Uma descoberta acidental: a vulcanização
Com o descobrimento do processo de vulcanização em 1839 pelo americano Charles Goodyear, que acidentalmente deixou cair um pouco de enxofre na mistura de borracha em seu laboratório, é que suas propriedades mais valiosas (resistência e elasticidade) puderam ser exploradas, fazendo com que sua utilização se multiplicasse vertiginosamente.
fonte: www.mucambo.com.br

Joseph Priestley

Thomas Hancock